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Esse site foi lançado por um sussurro de sonhos antigos que insistem em atormentar o sonhador, tem como objetivo divulgar o trabalho de uma vida, poemas ocultos, realistas, modernos, medievais...



Que corra as correntezas do tempo e nos traga obras primas.

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Concentração Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? São as chamas que consome a carne viva É a dependência vital de sangue fresco O lançamento de toxinas em ogivas A representação do ato pitoresco, O escárnio dos olhares poderosos A indiferença às artes primordiais As crenças, seitas e ritos odiosos A individualidade das decisões finais, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? A moradia forçada em todo coração As fibras separadas por lâminas ideológicas O abandono de quem prometeu proteção A degradação ambiental metódica, O abuso incondicional dos inocentes Os atos milimetricamente impensados As notícias medievais recentes As correntes nos pensamentos dos cansados, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama?
A arte de viver ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨ Encontrei em mim vestígios Sem realce, nem brilho, Cheio de vícios, Procurei ter uma outra visão do mundo Desacreditar de quase tudo, Busquei verdades no telejornal  Conquistei alguém especial, Procurei entender a teoria do caos Busquei provar a todos que sou normal Mas isso é como ter asas e não poder voar Sentir tanta dor e não poder chorar, É a arte de viver, é a face do querer... ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨

Clave de sol nascente

    Claves São os cantos ecoando De alados na prisão... Pássaros em redes de energia Formam harmonias naturais Nos avisando que mais um dia Acordamos monstros fetais, São as chaves que libertam Os afetos de nossa alma Das grades laçadas aos que estão Envoltos em sua própria escuridão, As melodias recriadas Para a manipulação de sonhos As notas inventadas Para nos lembrar quem somos, É verão no ocidente Clave de sol nascente Acordem os que ainda são puros Pois o próximo acorde pode mudar o mundo, Não podemos desistir Dos que insistem em ser maus Mas podemos repetir A canção que traga equilíbrio ao caos, São os cantos ecoando De alados na prisão.