Pular para o conteúdo principal


Pandora

Criação do artista celestial
Da sabedoria e da justiça
Fornece tudo pois tem tudo
Mas pode tirar o chão do seu mundo,

Sinto um cansaço que não é meu
Preso na fração de um pensamento seu
Há riscos nos caminhos pretendidos
Há beleza nesse tempo perdido..

Sinto um medo que vem do início
Na escuridão do conhecimento instintivo
Há esperança na caixa de Pandora
Há pobreza nas chamas do agora...

Sinto os ponteiros mais rápidos
Morte, guerra, velhice, sofrimento
Há sempre um novo amanhã
Há sempre a face clara da vida...

Sinto umidade em meu rosto
O céu começou a sangrar
Gosto de pensar que este
É o mais belo dia de chuva...

Sinto vibrações no ar
São gritos enraizados na dor
E no âmbito de minha visão
Vejo seres divinos nas lanças dos portões.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Concentração Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? São as chamas que consome a carne viva É a dependência vital de sangue fresco O lançamento de toxinas em ogivas A representação do ato pitoresco, O escárnio dos olhares poderosos A indiferença às artes primordiais As crenças, seitas e ritos odiosos A individualidade das decisões finais, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? A moradia forçada em todo coração As fibras separadas por lâminas ideológicas O abandono de quem prometeu proteção A degradação ambiental metódica, O abuso incondicional dos inocentes Os atos milimetricamente impensados As notícias medievais recentes As correntes nos pensamentos dos cansados, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama?
A arte de viver ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨ Encontrei em mim vestígios Sem realce, nem brilho, Cheio de vícios, Procurei ter uma outra visão do mundo Desacreditar de quase tudo, Busquei verdades no telejornal  Conquistei alguém especial, Procurei entender a teoria do caos Busquei provar a todos que sou normal Mas isso é como ter asas e não poder voar Sentir tanta dor e não poder chorar, É a arte de viver, é a face do querer... ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨

Clave de sol nascente

    Claves São os cantos ecoando De alados na prisão... Pássaros em redes de energia Formam harmonias naturais Nos avisando que mais um dia Acordamos monstros fetais, São as chaves que libertam Os afetos de nossa alma Das grades laçadas aos que estão Envoltos em sua própria escuridão, As melodias recriadas Para a manipulação de sonhos As notas inventadas Para nos lembrar quem somos, É verão no ocidente Clave de sol nascente Acordem os que ainda são puros Pois o próximo acorde pode mudar o mundo, Não podemos desistir Dos que insistem em ser maus Mas podemos repetir A canção que traga equilíbrio ao caos, São os cantos ecoando De alados na prisão.