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Mostrando postagens de novembro, 2015

Epifania

Epifania Já não é a mesma essência Escondida nos olhos da criança Nas engrenagens a ausência Da moralidade, da confiança, Nem seu Karma, nem sua sina Acorrentando corações em doutrinas Me retifico, eu me recuso Não vou mais nesse curso... O canto é um chamado Distante, ecoando A chegada em seu destino Em plantações de esperança, Criei meu próprio mundo Pois no seu existe o apocalipse, Jaz o fim resplandecente Da aurora de nossa existência, Ninguém nos acompanha em nossa caminhada Só nos enxergam quando chegamos, Nem retorno, nem fim, Nem formas espectrais, Um mundo novo se abrindo Sem karma, sem sina, tudo transmuta... Cada átomo se transforma Sem escuridão ou luz, Tudo livre de restrições Sem deuses ou escravos, Simplesmente livre...                                                   Túlio Cardoso                                                                                                    Clayton Cunha

Tributo

Marselhesa Há uma luz Mas não são estrelas, Há uma explosão Mas não é réveillon, Cicatrizes do desespero Cabeças baixas em respeito Aos nossos filhos Criação do terrorismo, Há uma criança olhando pra mim Não há medo em seu olhar, Dos corredores ouviam-se o hino Dizendo que todos são soldados E ninguém será mestre de seus destinos, Os braços que salvavam São os mesmos braços vingativos Onde ninguém sabe mais amar, Há uma criança olhando pra mim Não há medo em seu olhar, Não há entendimento Diante sepulturas de cimento, Não há compreen são Do sangue derramado ao chão, Avante, filhos da pátria Levantar os corpos abandonados Emergir na culpa do pecado Apontar para todos os errados A essa nova horda de escravos Que marcham inseguros Mesmo atrás de muros Que servem apenas para esconder A mesma hipocrisia de nossos ancestrais, Há uma criança olhando pra mim Já não há nada em seu olhar Profundo, vazio, s