Contemplação São as diferenças Que nos fazem iguais, Diante tantas crenças Decidir não ter mais, Veja a onda de ilusões Vem devorando o bom senso Fragmentando soluções Do conhecimento frágil e imenso, Quando tudo é cinismo A contemplação vira mito, Sente-se na beira do abismo Não há nada mais bonito, Corra para um abrigo Mesmo sem temer nada Pois será de um amigo Que virá a primeira facada, Corra para as colinas Perceba que está cercado Cuidado com as minas Com o seu nome marcado, Nas escrituras de textos A arte da pequena ilusão, Os inimigos são os mesmos Que prometeram proteção, A noite realça as dores Que nas manhãs escondemos, O sorriso de várias cores Que não queremos mas temos, Os valores adequados ao lirismo Que sussurram ao infinito, Sente-se na beira do abismo Não há nada mais bonito.
Um site dedicado aos poetas solitários e esquecidos desse mundo, com poemas que desafiam a rotina que nos consome, poemas que buscam o que ainda resta da consciência humana, poemas que cantam a liberdade em versos livres.