Epifania Já não é a mesma essência Escondida nos olhos da criança Nas engrenagens a ausência Da moralidade, da confiança, Nem seu Karma, nem sua sina Acorrentando corações em doutrinas Me retifico, eu me recuso Não vou mais nesse curso... O canto é um chamado Distante, ecoando A chegada em seu destino Em plantações de esperança, Criei meu próprio mundo Pois no seu existe o apocalipse, Jaz o fim resplandecente Da aurora de nossa existência, Ninguém nos acompanha em nossa caminhada Só nos enxergam quando chegamos, Nem retorno, nem fim, Nem formas espectrais, Um mundo novo se abrindo Sem karma, sem sina, tudo transmuta... Cada átomo se transforma Sem escuridão ou luz, Tudo livre de restrições Sem deuses ou escravos, Simplesmente livre... Túlio Cardoso Clayton Cunha
Um site dedicado aos poetas solitários e esquecidos desse mundo, com poemas que desafiam a rotina que nos consome, poemas que buscam o que ainda resta da consciência humana, poemas que cantam a liberdade em versos livres.