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Mostrando postagens de janeiro, 2015
Lágrimas de sangue O concreto, como um manto Se instaurou sobre a cidade Sobre nossas vidas, sobre o encanto Tornou cinza a multicolorida felicidade, Cadê a criança que estava aqui? --Foi brincar na estrada da morte... A brincadeira acabou E a vida também Estamos a beira da loucura A culpa é de ninguém, Estamos procurando a cura Para todo esse caos , Essa ferida na sociedade Escondida com sangue sagrado, Furtaram todos os espaços Uma realidade concreta, absoluta Estão morrendo nossas cidades Caem lágrimas ácidas do céu, Contemplem a mais antiga profissão Perdendo mais do que podem ganhar, O feto torna-se humano E quando a criança nascer Aprenderá a temer Hades Esquecendo da existência, Com uma seringa na mão Sem lar, sete anos , Cigarros, bebidas, lá vai... Deixe-o se libertar, Brincando com o canivete Na estrada da morte , Mais sangue para l