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Mostrando postagens de setembro, 2017
Estigmas de sentinelas Estou andando sozinho Pra lugar algum E quando chegar em casa Notar todo a silêncio Que se faz entre o caos, Quando a tristeza chegar Ouvir um pouco de Legião E descansar até mais tarde Esperar o sol se pôr Imaginando que nada é assim,  Sentinelas ou espantalhos Estigma ou sacramento Antecipei um gesto puro Em meus últimos minutos Em realidade azuis... Sexo, drogas, dinheiro, Nada compra uma amizade Ouço as vozes de todo mundo Dizem que meu amor foi engano E você me diz que tanto faz, Estou andando sozinho E quem não está? Quando chegar em casa Só quero um banho de poesia E um porre de realidade, Quando a tristeza chegar Entender aquelas palavras E mergulhar em mim Esperar o sol nascer Despertar de um pesadelo, Sentinelas ou espantalhos Estigma ou sacramento Sei lá, vou tomar um café Assim como tomo as horas Em realidade azuis... Sexo, drogas, dinheiro, Nada compra
Imóvel Vamos falar de nossas vidas Das lembranças mais queridas De mais um estigma Vamos falar de despedida, O que mais de bonito tenho pra te dizer? O que mais pra te oferecer? Então lhe mostro a beleza Que se esconde em seus olhos Tão solene, cheio de pureza Podem ver além da certeza, Então lhe ofereço mais um verso Não desses que serão lidos e descartados Mas palavras que dizem o inverso Daqueles que fingem estar ao seu lado, Quando se sentir só Lembre-se daquele que velou teu sono Lembre-se daquele que aparou sua queda Lembre-se apenas de quem somos, Que sonhos vou compartilhar com você? Para qual dos meus erros vou pedir perdão? Então compartilho meu sonho de ser feliz Por que somos dois em uma só alma  E estou tentando não me perder em mim Só preciso de amor, compreensão e calma,  Então peço perdão por não saber perdoar E o que mais temo em minha vida São os erros que ainda vou cometer Não terá cura ess
Percepção   As vezes vejo tudo de cima Mas é preciso contemplar a solidão, As vezes duvido da vida Mas me pego com os pés no chão... As vezes não percebemos Que a resposta está ali, Na calçada, na esquina, No poema, em uma rima... As vezes não percebemos Qual a pergunta a ser dita Que resposta necessita Ou qual delas aceitaria... Os mesmos ideais, as mesmas ações As mesmas sombras de guerras sem razões  Seremos sábios senhores feudais Sem histórias bonitas para contar.  
Houve um tempo em que essa cidade era habitável, havia o medo, mas ele não nos dominava, as clareiras que haviam eram lugares especiais e éramos livres para ir e vir. Houve um tempo em que o céu era azul, um azul puro que refletia nas águas cristalinas dos lagos nas montanhas e éramos livres para imaginar formas mitológicas nas nuvens. Houve um tempo
Regimento Na base da montanha As luzes de quem descansa, A nova arte insana Nos corações da raça humana, Resgatem a esperança, Exijam a liberdade, Libertem as crianças As grandes donas da verdade, Ao invés de luz Há um regimento Que nos cala, nos transforma Em areia e cimento, Até distante do espelho Eu me vejo face a face, Ninguém escuta o meu apelo Na confusão dessa cidade, De onde vem as ordens cegas? Refugiam-se no silêncio, A quietude das paisagens Leva o caos a um novo tempo,  Ao invés de luz Há um regimento Que nos cala, nos transforma Em areia e cimento.
Vencendo motores Espero nunca esquecer Essa chama que arde em mim Essa vontade de crescer E não deixar que tudo tenha um fim, Espero nunca esquecer Que saí do poço profundo Pensando em fortalecer Esse desejo de mudar o mundo, Quero gritar mais alto Do que o som dos motores Quero encontrar alguém Que posso aliviar essas dores, Mas ainda somos tão jovens E os caminhos estão abertos  Sinto o caos crescendo E sorrindo, cada vez mais perto.