O último humano Alamedas Profundo está o mundo lá fora Profundo sonhar, profundo, agora Tenho que ir para outro lugar Ouvir novamente as águas Que sempre mudam o falar Pois sempre se renova E sempre tentam buscar Em curvas de concreto O caminho mais correto... Não quero ouvir os que falam Que a esperança é inútil, Profundo está minha mente O mundo anda maquinalmente E está propício a parar, Noites e dias se confundem As luzes do céu estão mais fracas E nos machuca mais, Bem e mal me confundem Não há mais datas especiais Somente as profecias dos jornais, Mais uma guerra começou Mas dizem: É para o bem da humanidade... São humanos que se refugiam Que correm em alamedas Onde existem minas abandonadas E restos de sonhos Plantados no chão... Então a humanidade desmoronou Esqueça, ninguém vive sozinho...
Um site dedicado aos poetas solitários e esquecidos desse mundo, com poemas que desafiam a rotina que nos consome, poemas que buscam o que ainda resta da consciência humana, poemas que cantam a liberdade em versos livres.