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O último humano

Alamedas


Profundo está o mundo lá fora
Profundo sonhar, profundo, agora
Tenho que ir para outro lugar
Ouvir novamente as águas
Que sempre mudam o falar
Pois sempre se renova
E sempre tentam buscar
Em curvas de concreto
O caminho mais correto...

Não quero ouvir os que falam
Que a esperança é inútil,

Profundo está minha mente 
O mundo anda maquinalmente
E está propício a parar,
Noites e dias se confundem
As luzes do céu estão mais fracas
E nos machuca mais,
Bem e mal me confundem
Não há mais datas especiais
Somente as profecias dos jornais,

Mais uma guerra começou
Mas dizem:
É para o bem da humanidade...

São humanos que se refugiam
Que correm em alamedas
Onde existem minas abandonadas
E restos de sonhos
Plantados no chão...

Então a humanidade desmoronou
Esqueça, ninguém vive sozinho...



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