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Dominus vitae


Não se esforce tanto
Seus olhos não poderão ver
O que realmente te aflige
O que te faz questionar todas as manhãs,
Se não encontrou o que queria
Que tal na próxima cadeia de montanhas
É preciso atravessar a ponte
Para alcançar novos horizontes,

Somos poeira das estrelas apagadas
Gotas de luz em um mar de escuridão
Crianças em meio as grandes cruzadas
Hoje consumidas pelo chão,

Sejam bem-vindos a uma outra visão do mundo,
Um olhar atento aos confins de nossa consciência,
Com outras perspectivas, outros ângulos, outras interrogações...

Sejam bem-vindos a um lugar 
Cheio de belezas,sombras e sangue,
A um lugar onde nunca esteve,
Mas pode jurar que já esteve lá...

Sejam bem-vindos humanos,
Anjos, senhores do tempo,
Bem-vindos os deuses do infinito,
Os fracos de espírito, 
Os donos de nossa fé, 
Os assassinos do amor, 
Os criadores de lendas,
Os que são a lenda...

Somos poeira das estrelas apagadas
Gotas de luz em um mar de escuridão
Estamos em meio a uma jornada
Que se finda em nossa própria solidão.





Ozenil Teixeira
Túlio Cardoso
Clayton Pedro
Tássio Cardoso



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A arte de viver ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨ Encontrei em mim vestígios Sem realce, nem brilho, Cheio de vícios, Procurei ter uma outra visão do mundo Desacreditar de quase tudo, Busquei verdades no telejornal  Conquistei alguém especial, Procurei entender a teoria do caos Busquei provar a todos que sou normal Mas isso é como ter asas e não poder voar Sentir tanta dor e não poder chorar, É a arte de viver, é a face do querer... ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨
Concentração Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? São as chamas que consome a carne viva É a dependência vital de sangue fresco O lançamento de toxinas em ogivas A representação do ato pitoresco, O escárnio dos olhares poderosos A indiferença às artes primordiais As crenças, seitas e ritos odiosos A individualidade das decisões finais, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? A moradia forçada em todo coração As fibras separadas por lâminas ideológicas O abandono de quem prometeu proteção A degradação ambiental metódica, O abuso incondicional dos inocentes Os atos milimetricamente impensados As notícias medievais recentes As correntes nos pensamentos dos cansados, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama?
Levante e me ilumine Dói, dói muito Dói tanto que chega a amortecer E já não sinto mais nada. Não há como dividir o mesmo horizonte Já que olhamos para lados opostos E sua decisão já foi concretizada Só não quer largar as coisas que está acostumada.