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Elo perdido

Instrumento desafinado
A voz é um sussurro
O silêncio é aliado
Da existência banal,

Da inquietude das tardes
Em domingos repetidos,
Invisíveis aos outros
Invisíveis para mim,

Eu já sei o motivo
Pelo qual estou aqui,

Aqui o tempo paira no ar
Como nuvens sem formas
Para alguém sem criatividade,

Que lugar é esse?
Só mais uma cidade
Rodeada pela insanidade
De continuar a existir,

A mente sem proteção
Gravando cenas de destruição,

Sendo cenas tão normais
A mesma ficção real
Que sempre nos cercou,

Visitantes dos novos museus
Com as mais novas antiguidades
Que revelam o porque estamos aqui,
Invisíveis aos outros
Invisíveis para mim...


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Concentração Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? São as chamas que consome a carne viva É a dependência vital de sangue fresco O lançamento de toxinas em ogivas A representação do ato pitoresco, O escárnio dos olhares poderosos A indiferença às artes primordiais As crenças, seitas e ritos odiosos A individualidade das decisões finais, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? A moradia forçada em todo coração As fibras separadas por lâminas ideológicas O abandono de quem prometeu proteção A degradação ambiental metódica, O abuso incondicional dos inocentes Os atos milimetricamente impensados As notícias medievais recentes As correntes nos pensamentos dos cansados, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama?
A arte de viver ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨ Encontrei em mim vestígios Sem realce, nem brilho, Cheio de vícios, Procurei ter uma outra visão do mundo Desacreditar de quase tudo, Busquei verdades no telejornal  Conquistei alguém especial, Procurei entender a teoria do caos Busquei provar a todos que sou normal Mas isso é como ter asas e não poder voar Sentir tanta dor e não poder chorar, É a arte de viver, é a face do querer... ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨
Levante e me ilumine Dói, dói muito Dói tanto que chega a amortecer E já não sinto mais nada. Não há como dividir o mesmo horizonte Já que olhamos para lados opostos E sua decisão já foi concretizada Só não quer largar as coisas que está acostumada.