Elo perdido
Instrumento desafinado
A voz é um sussurro
O silêncio é aliado
Da existência banal,
Da inquietude das tardes
Em domingos repetidos,
Invisíveis aos outros
Invisíveis para mim,
Eu já sei o motivo
Pelo qual estou aqui,
Aqui o tempo paira no ar
Como nuvens sem formas
Para alguém sem criatividade,
Que lugar é esse?
Só mais uma cidade
Rodeada pela insanidade
De continuar a existir,
A mente sem proteção
Gravando cenas de destruição,
Sendo cenas tão normais
A mesma ficção real
Que sempre nos cercou,
Visitantes dos novos museus
Com as mais novas antiguidades
Que revelam o porque estamos aqui,
Invisíveis aos outros
Invisíveis para mim...
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