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Estigmas de sentinelas

Estou andando sozinho
Pra lugar algum
E quando chegar em casa
Notar todo o silêncio
Que se faz entre o caos...

Quando a tristeza chegar
Ouvir um pouco de Legião
E descansar até mais tarde
Esperar o sol se pôr
Pensando que nada é assim...

Notar aquele dia
Não como mais um
Mas como a contagem
De meus últimos minutos
Em realidade azuis...

Quando percebi em você
Um olhar tão profundo
Antecipei um gesto puro
Sentinelas ou espantalhos
Estigma ou sacramento...

O teu quarto tem cheiro de vício
Meu amor foi um engano
Sexo, drogas, dinheiro,
Nada compra uma amizade
E você me diz que tanto faz...

Estou andando sozinho
E quem não está?
Quando chegar em casa
Só quero um banho de poesia
E um porre de realidade...

Quando a tristeza chegar
Entender aquelas palavras
E mergulhar em mim
Esperar o sol nascer
Despertar de um pesadelo...

Notar mais um dia
Como o início de um fim
Tomar um café
Como tomo as horas
Em realidade azuis...

Sexo, drogas, dinheiro
Nada compra uma amizade
Dane-se o que diz o mundo
E meu amor feito de pano
Você diz que tanto faz...




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Concentração Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? São as chamas que consome a carne viva É a dependência vital de sangue fresco O lançamento de toxinas em ogivas A representação do ato pitoresco, O escárnio dos olhares poderosos A indiferença às artes primordiais As crenças, seitas e ritos odiosos A individualidade das decisões finais, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? A moradia forçada em todo coração As fibras separadas por lâminas ideológicas O abandono de quem prometeu proteção A degradação ambiental metódica, O abuso incondicional dos inocentes Os atos milimetricamente impensados As notícias medievais recentes As correntes nos pensamentos dos cansados, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama?
A arte de viver ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨ Encontrei em mim vestígios Sem realce, nem brilho, Cheio de vícios, Procurei ter uma outra visão do mundo Desacreditar de quase tudo, Busquei verdades no telejornal  Conquistei alguém especial, Procurei entender a teoria do caos Busquei provar a todos que sou normal Mas isso é como ter asas e não poder voar Sentir tanta dor e não poder chorar, É a arte de viver, é a face do querer... ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨
Levante e me ilumine Dói, dói muito Dói tanto que chega a amortecer E já não sinto mais nada. Não há como dividir o mesmo horizonte Já que olhamos para lados opostos E sua decisão já foi concretizada Só não quer largar as coisas que está acostumada.