Pular para o conteúdo principal



Colecionador de tempo


Uma tarde calma demais
Consigo até ouvir os gritos ancestrais
E essa voz dizendo "Vai!"
Cuide para que os dias não sejam iguais.

Informações a cabo terabyte
Recolhendo os pedaços
De um tempo esquecido
De uma história de descaso,

Não vá falar se não for pra mudar...

A coragem ficou para trás
Onde está a luz do farol do cais
E essa sombra nos vendavais
São imagens repetidas de anos atrás,

Informações gravadas nas rochas
Nos papiros, nos cantos dos jornais
Os fatos que marcaram época
Sem futebol, sem carnavais,

Não vá falar se não for pra mudar.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Concentração Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? São as chamas que consome a carne viva É a dependência vital de sangue fresco O lançamento de toxinas em ogivas A representação do ato pitoresco, O escárnio dos olhares poderosos A indiferença às artes primordiais As crenças, seitas e ritos odiosos A individualidade das decisões finais, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? A moradia forçada em todo coração As fibras separadas por lâminas ideológicas O abandono de quem prometeu proteção A degradação ambiental metódica, O abuso incondicional dos inocentes Os atos milimetricamente impensados As notícias medievais recentes As correntes nos pensamentos dos cansados, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama?
A arte de viver ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨ Encontrei em mim vestígios Sem realce, nem brilho, Cheio de vícios, Procurei ter uma outra visão do mundo Desacreditar de quase tudo, Busquei verdades no telejornal  Conquistei alguém especial, Procurei entender a teoria do caos Busquei provar a todos que sou normal Mas isso é como ter asas e não poder voar Sentir tanta dor e não poder chorar, É a arte de viver, é a face do querer... ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨
Levante e me ilumine Dói, dói muito Dói tanto que chega a amortecer E já não sinto mais nada. Não há como dividir o mesmo horizonte Já que olhamos para lados opostos E sua decisão já foi concretizada Só não quer largar as coisas que está acostumada.