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Pandora

Criação do artista celestial
Da sabedoria e da justiça
Fornece tudo pois tem tudo
Mas pode tirar o chão do seu mundo,

Sinto um cansaço que não é meu
Preso na fração de um pensamento seu
Há riscos nos caminhos pretendidos
Há beleza nesse tempo perdido..

Sinto um medo que vem do início
Na escuridão do conhecimento instintivo
Há esperança na caixa de Pandora
Há pobreza nas chamas do agora...

Sinto os ponteiros mais rápidos
Morte, guerra, velhice, sofrimento
Há sempre um novo amanhã
Há sempre a face clara da vida...

Sinto umidade em meu rosto
O céu começou a sangrar
Gosto de pensar que este
É o mais belo dia de chuva...

Sinto vibrações no ar
São gritos enraizados na dor
E no âmbito de minha visão
Vejo seres divinos nas lanças dos portões.

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Concentração Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? São as chamas que consome a carne viva É a dependência vital de sangue fresco O lançamento de toxinas em ogivas A representação do ato pitoresco, O escárnio dos olhares poderosos A indiferença às artes primordiais As crenças, seitas e ritos odiosos A individualidade das decisões finais, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama? A moradia forçada em todo coração As fibras separadas por lâminas ideológicas O abandono de quem prometeu proteção A degradação ambiental metódica, O abuso incondicional dos inocentes Os atos milimetricamente impensados As notícias medievais recentes As correntes nos pensamentos dos cansados, Até onde vai a maldade humana? Até quando vamos caminhar na lama?
A arte de viver ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨ Encontrei em mim vestígios Sem realce, nem brilho, Cheio de vícios, Procurei ter uma outra visão do mundo Desacreditar de quase tudo, Busquei verdades no telejornal  Conquistei alguém especial, Procurei entender a teoria do caos Busquei provar a todos que sou normal Mas isso é como ter asas e não poder voar Sentir tanta dor e não poder chorar, É a arte de viver, é a face do querer... ¨Fragmentado o sonho antes gigantesco Visível o descaso raso e incoerente Que descuidado insiste na face maquiada Da beleza pitoresca da arte inacabada,¨
Levante e me ilumine Dói, dói muito Dói tanto que chega a amortecer E já não sinto mais nada. Não há como dividir o mesmo horizonte Já que olhamos para lados opostos E sua decisão já foi concretizada Só não quer largar as coisas que está acostumada.